Estudos arquetipos
Na atualidade, a mídia tem sido um importante meio de atualização de saberem consensuais. Ao empregar uma tecnologia para comunicar massivamente os seus produtos, ela lança mão de crenças e valores compartilhados socialmente, a fim de promover a intercompreensão, ora afirmando-os, ora questionando-os. Esses pressupostos sociais podem ser definidos em termos de estereótipos, já que, como temos procurado demonstrar, o estereótipo é uma representação social cristalizada que se funda em valores compartilhados socialmente.
A publicidade parte do princípio que para uma campanha obter melhores resultados, precisa colocar imagens que façam com que o público-alvo se identifique com o que está vendo. Ela funciona de maneira inversamente proporcional ao nosso inconsciente. Se este último é constituído por imagens absorvidas do exterior e interiorizadas para serem exteriorizadas novamente, a publicidade usa essas imagens exteriorizadas pelo inconsciente para torná-los inconscientes novamente. É um círculo vicioso e retroativo. O problema é que o resultado disso, a publicidade precisa mastigá-los, torná-los fáceis antes de repassá-los. Como ela lida com a massa, esses conteúdos arcaicos precisam se tornar fáceis de serem absorvidos para assim causarem um efeito essa facilidade é o denominador, no entanto, esse denominador comum torna-se comum demais.
A extrema repetição desses símbolos nos leva a uma saturação de imagens que possuem o mesmo