estudo
Aluna: Rayssa turno: matutino
Foi entrevistada uma mulher, 25 anos,solteira,estudante de fisioterapia e trabalha em telemarketing. Perguntei-a como ela se sentia quando lembrava das ocorrências e ela disse que não havia problemas.
Para entender melhor sobre as respostas de Mayara é preciso conhecer o seu caso e por isso vou relatá-lo agora. Mayara é filha única de uma gravidez precoce, sua mãe tinha apenas 15 anos. Mayara morou com os avós até os nove anos de idade na cidade do Ceará.
Ela morava no Ceará e seus pais no Rio de Janeiro pois eles foram para lá para tentar arrumar uma vida melhor e prometeram aos avós que a buscariam quando estivessem estabilizados financeiramente.E foi o que aconteceu aos nove, os pais e Mayara a buscaram para morar com eles no Rio de Janeiro. A partir de então,Mayara começou a viver em um contexto de ciúmes por parte da mãe para com seu pai e maus tratos.Mayara ficava em casa sozinha o dia inteiro enquanto seus pais trabalhavam.Ela desde cedo já cozinhava e lavava roupa. Ela disse que fazia tudo direitinho para agradar seu pai e para não apanhar de sua mãe. A mãe de Mayara não deixava ela sozinha com o pai, ela disse que sempre que eles iam assistir filmes ou ver televisão sua mãe interferia.Mayara disse que tinha muita raiva de sua mãe.
Depois de alguns anos sendo atormentada pelos ciúmes de sua mãe, ela começou a ficar uma adolescente “revoltada”. Ela mentia, fugia de casa e etc. Em uma dessas saídas às escondidas aconteceu o fato que marcou sua vida.
Um dia, era para Mayara voltar com uma “van” que levava e buscava ela na escola,mas ela ligou para o motorista da “van” se passando pela mãe dela e disse que ele não precisava buscá-la na escola. O motorista realmente não foi e Mayara foi para casa de um menino que ela namorava na escola. Quando ela estava voltando para casa uma amiga de sua mãe a viu no ônibus e achou estranho, já que sabia que Mayara não andava sozinha