Estudo para varões
Dentro do sistema babilônico, o sol, a lua, os demais astros e a chuva recebiam culto. Fundadores de cidades também foram divinizados pelos habitantes, como Assur, pai dos assírios, e Ninrode, de Babilônia, Para que os deuses parecessem reais faziam-lhes imagens que os representavam, vindo depois as próprias imagens a serem adoradas como deuses. É o que registrou o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos: "E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis" - Rm 1.23.
Deste modo o homem precipitou-se do monoteísmo original num abismo de inumeráveis cultos ídólatras politeísticos, alguns deles indiscritivelmente vis e abomináveis, como a prática nefanda de queimar vivos inocentes bebês.
Em Canaã, em Tiro e em Sidom, o mais popular dos deuses era Baal (que quer dizer "senhor"). Era considerado a fonte da vida e da fertilidade, e por isso todas as colinas e montanhas eram dedicadas aos ídolos de Baal, especialmente pelos povos agrícolas. "Em Sidom, esse Deus era conhecido como Baal Melkart. Consideravam-no o deus do fogo e do poder, sendo seu símbolo um machado de guerra. Sua deusa e esposa chamava-se Aserá... Baal Melkart era sinônimo de todas as formas de imoralidades e desvios sexuais, de materialismo e luxúria. Quando Jezabel foi escolhida como noiva de Acabe, rei de Israel, ela determinou que haveria de entregar seu marido e o povo de Israel como sacrifício a seus deuses.
Todavia, a prática dos sacrifícios de crianças não é tão remota como poderia parecer à primeira vista. Os missionários cristãos dos tempos modernos depararam-se com tais cenas em muitos países onde o evangelho de Cristo era desconhecido.
Na Polinésia por exemplo, encontram-se pais que haviam sacrificado cinco, sete, dez e até dezenove dos seus filhos aos ídolos pagãos. As próprias mães cuidavam do sacrifício dos seus