Estudo mostra que cérebro está programado para fazer atividade física
Os pesquisadores investigaram a expressão gênica de uma parte do cérebro responsável pela sensação de recompensa, aquele sentimento gratificante que sentimos após uma corridinha. Eles viram que essa parte do cérebro era mais desenvolvida nos ratos que gostavam mais de correr e menos desenvolvidas nos que praticamente não corriam na roda da gaiola. Ou seja, os ratos sedentários não corriam porque provavelmente não sentiam tanto prazer naquela atividade como os outros ratos, e isso é uma característica genética.
Porém, a conclusão da pesquisa não foi de que algumas pessoas estão fadadas ao sedentarismo e ponto. Eles continuaram os experimentos “forçando” os ratos sedentários a correrem mais e viram que isso alterou o cérebro deles, desenvolvendo mais a área responsável pela sensação de satisfação após a atividade física.
O Dr. Booth, em declaração ao The New York Times, disse que “os humanos podem ter genes que motivam a realização e exercícios físicos e outros genes que motivam ficar sentado no sofá, e com o passar das gerações um tipo de gene pode se tornar predominante na família. Mas predisposições não são ditatoriais. As pessoas podem decidir por se exercitaram e como o experimento final da pesquisa mostrou, elas podem recondicionar seus cérebros de modo que a atividade física se torne prazerosa.”