Estudo estratégico para modelagem do parque regional de inovação e tecnologia
Parque Regional de Inovação e Tecnologia
(Versão: PRELIMINAR – 1)
1. ASPECTOS PRELIMINARES
Debates e contribuições recentes têm enfatizado a relevância do papel do conhecimento para que a região se desenvolva economicamente. No Brasil, reconhecer a importância da inovação trouxe grandes mudanças no modo de atuar de empresas, entidades representativas, instituições de ensino e de pesquisa e organizações do setor público.
O tema do desenvolvimento regional e local, objeto da atenção de diversas instituições da sociedade, foi renovado com esses debates. Há importantes desdobramentos para as atividades de planejamento econômico no Estado de São Paulo, desde a discussão de alternativas e estratégias de desenvolvimento até a definição de projetos e medidas específicas para o crescimento econômico.
Nesse contexto, ampliaram-se as medidas para a promoção da competitividade de complexos industriais e de cadeias produtivas e a participação desses sistemas no comércio externo. Essas medidas abrangeram também as pequenas empresas, especialmente aquelas situadas em aglomerações produtivas. Consolidou-se a aproximação entre inovação e desenvolvimento econômico.
Estabeleceu-se explicitamente uma linha de Ação Regional, cujas iniciativas chegaram a constituir parte importante da política regional do estado. Essa linha regional compreendeu, entre outros, programas de cadeias produtivas, incubadoras de empresas e parques tecnológicos; plataformas tecnológicas, arranjos produtivos locais e redes de tecnologia, implementados com grandes mobilizações e expectativas de resultados promissores na promoção econômica de regiões e localidades.
Cadeia produtiva é um conjunto de atividades econômicas articuladas, desde a elaboração de insumos básicos até o produto final, inclusive distribuição e comercialização. Reúne o setor produtivo (empresários e trabalhadores) e órgãos públicos