Estudo dirigido do Manifesto Comunista
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – DCS
CURSO: SOCIOLOGIA I
PERÍODO: 2014.2
PROFESSORA: MARINA CAVALCANTE VIEIRA
ALUNA: ELYZABETH SANTOS DE OLIVEIRA
“Onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia jogou por terra as relações feudais, patriarcais e idílicas. Despedaçou sem piedade todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus “superiores naturais”, para só deixar subsistir, entre um homem e outro, o laço do frio interesse, as duras exigências do “pagamento à vista”. Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês, nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, colocou uma exploração aberta, cínica, direta e brutal” (Marx-Engels, 1988; 78).
Neste trecho, aborda-se um pouco sobre a burguesia, ou seja, o modo como a burguesia operava na Idade Moderna, acabando de forma esporádica com o modo de produção feudal tão notável na Idade Média, com as relações entre senhores e servos e as relações de troca entre estes, cedendo espaço para o comércio, o dinheiro e a potência burguesa. A partir da análise, também é possível entender as raízes do capitalismo, onde se sobressai o individualismo, o interesse pelo alcance do poder a todo custo, a exploração do menos favorecidos, a brutalidade do capitalismo. Com o decorrer da leitura do livro “Manifesto Comunista”, nota-se as origens do proletariado em decorrência do poderio burguês da época através das lutas de classe. O interessante desse fato é que no decorrer do tempo, seja da Idade Média para a Idade Moderna, ou de outra Era, a condição de revolucionar os instrumentos de produção, em outras palavras, de evolução das relações de produção, e,