Estudo de caso OLYMPUS
Trabalho AUDITORIA – Estudo de Caso - Olympus
ANÁLISE DO CASO: Olympus
A empresa japonesa Olympus confirmou em 2011 ter utilizado de manipulação fraudulenta de seus registros contábeis com a intenção de encobrir prejuízos desde a década 90. Esta pode ter sido uma das maiores fraudes contábeis do mundo.
A Olympus foi fundada em 1919 a princípio como fabricante de microscópios. Com o passar do tempo a Olympus expandiu seus negócios incluindo em suas operações atividades para fotografia e equipamentos médicos. A empresa se tornou a maior e mais respeitada produtora mundial de aparelhos para endoscopia.
Pesquisas apontam a fraude denominada “ TOBASHI” técnica que já foi comum para ocultar prejuizos, indica uma fraude financeira onde as perdas de um cliente são escondidos por uma empresa de investimento, deslocando-os entre os portfólios de outros clientes, as vezes até falsos clientes. Este esquema permitia que a empresa ocultasse prejuizos sobre ativos, vendendo estes ativos a outras empresas para depois recomprá-los mediante pagamentos, por vezes camuflados de honorarios de consultoria. A fabricante japonesa ocultou prejuízos tratando-os como ativos. Segundo a companhia, assim foi desde os anos 1990. Isso poderia ter permanecido em segredo, porém quando o Conselho de Administração da Olympus demitiu o executivo da Olympus o britânico Michael Woodford, que estava no cargo a pouco tempo, havia sete meses. Ao obter entendimento de determinados comportamentos da companhia ele havia incomodado a cúpula ao questionar pagamentos de honorários muito elevados em aquisições e investimentos nas ilhas Cayman. A Olympus aplicava milhões em fundos que, poucos meses depois, eram fechados. “Era um esquema para encobrir perdas que pode ter começado nos anos 1990”, disse Woodford em entrevistas após sua saída. Nos dias que se seguiram, investidores e autoridades pressionaram a Olympus para abrir suas contas. Como resultado, três