Estudo de caso filme quase deuses
Minha vida em outro ângulo
Meu nome é MARIA DOS SANTOS. Tenho 28 anos, nasci e moro em RECIFE, tenho três irmãs onde eu sou a mais velha e moro com meus pais e a mais nova, pois as outras já se casaram.
A lembrança que tenho que expressa o que as pessoas costumam chamar “quando senti que eu era gente” é de um passeio na chamada Praça da Pedra no Centro de João Pessoa – Ilha do Bispo, lugar conhecido e antigo, o qual tem uma gigante pedra de 2.000 kg, onde dizem que foi trazida de trem na década de 30 e foi erguida por mil pessoas, de formato oval bem no meio da praça. Até hoje eu não entendo como ela se sustenta.
Em meados de 1985 para 1986 ali estava eu, minha irmã mais nova que eu um ano, minha mãe e minha tia que adorava de paixão. Lembro vagamente de estar somente passeando, tirando fotos, e numa dessas lembro-me da minha mãe pedindo para que eu e minha irmã sentássemos na grama para ela poder bater uma fotografia, eu sentei, mas não conseguia ficar por que era muito quente!
Passando-se um ano mais ou menos tenho uma recordação da minha mãe grávida da terceira filha, e eu acariciando a sua barriga que estava enorme, ela deveria esta perto dos nove meses. Nessa época meu pai tinha uma lanchonete que abria de dia e a noite, então eu mal o via, pois ele trabalhava muito.
Os anos foram passando e entrei na escolinha, eu não me recordo do meu primeiro dia de aula, mas tenho a lembrança de ter ficado presa numa salinha ou em um banheiro, e chorei muito desesperada procurando minha mãe. Mas foi somente um susto. Tempos depois me recordo de ter ficado de castigo.
E quem disse que não existem paixões na infância! Entre menininhos e menininhas!? Eu tive duas, ou três. Lógico, paixão de criança, coisas de gente inocente.
Fui crescendo, dos nove aos onze anos, minha infância na escola foi ficando difícil e chata. Teve horas que eu não queria ir mais pra aula, e ia de cara feia, pois eu não estava gostando da forma de como os meus coleguinhas me