Estudo de caso banco brasil s.a.
– Acessibilidades deficientes físicos
INTRODUÇÃO
Os deficientes visuais sempre enfrentaram uma série de barreiras, as quais acabavam gerando a exclusão social e ferindo os direitos e deveres que estas pessoas têm enquanto cidadãos brasileiros.
Uma grande mudança ocorreu na vida dos deficientes visuais com o desenvolvimento do sistema Braille, um sistema de leitura através do tato, inventado por Louis Braille (1809-1852), possibilitou o acesso à informação, sem dúvida, a primeira grande revolução para os deficientes visuais. Ele permitiu que todos os deficientes visuais pudessem ler por intermédio das mãos, utilizando o tato.
No final da década de 80, princípio de 90, a informática passa a ser acessível às pessoas deficientes visuais, são várias as vantagens da informática relativamente ao Braille ou ao texto gravado. A partir dos anos 90, e pela primeira vez, um deficiente visual tem a possibilidade de acessar a informação utilizando os mesmos meios que um normovisual, isto é, ele serve-se de computadores, digitalizadores (scanners), modems, fax, redes e CD/Rom. Significa isto que, utilizando os mesmos meios técnicos que as outras pessoas, os deficientes visuais podem acessar à mesma informação que elas e no mesmo espaço temporal. Pelo menos, em teoria, porque, na prática, existem algumas diferenças entre, por exemplo, um ecrã tátil, um sintetizador de voz ou um terminal Braille.
Em 1998 o Brasil tinha 145.857 portadores de deficiências visuais. Mesmo com o sistema Braille e o acesso à informática os deficientes visuais só conseguiam ter acesso aos seus dados bancários somente com ajuda de terceiros, fazendo com que os mesmos se sentissem completamente incapazes de tomar conta de sua própria conta corrente.
O cidadão com deficiência visual é sujeito de direitos e responsabilidades sociais, tanto quanto os demais cidadãos. A ele devem ser concedidas as mesmas oportunidades de participação social, segundo suas