Estudo da violência
A sociedade percebe a qualidade de vida de locais onde a violência é ocasional, aludindo uma indústria da violência, onde se investe mais nesta que na prevenção.
Violência e delinquência são indissociáveis e há um tipo de violência que choca menos, a que é praticada contra a ética e a moral e essa rompe com os tecidos sociais. Sendo o crime, um ato de violência contra a humanidade, assim deve ser tratado, ou não se caminha em direção à convivência pacífica que não é utopia. Porém a violência contra a ética e contra a moral ocupa papel secundário nas preocupações dos gestores da sociedade e isso, tem reflexos sociais e psicológicos que merecem profunda reflexão e ações objetivas.
Agressividade é uma característica de personalidade e traz em si força combativa, comportamento adaptativo e instinto de vida. Empregando ênfase a seus interesses, que vai além do comportamento habitual, a ponto de intimidar os outros, sem, contudo transgredir as regras legais ou sociais e mantendo respeito à integridade física e psíquica dos demais. Entretanto, se não está relacionada à proteção de interesses vitais estará associada à violência.
A violência traz a marca da agressão física ou psíquica e ultrapassa o legal ou social.
Agressividade é inerente a todo ser humano, garante a sobrevivência e a disposição de vencer obstáculos, devendo ser canalizada para atividades produtivas, denotando baixa tolerância a frustrações, impulsividade e falha nos mecanismos de controle.
Violência pode compreender na impulsividade quando alguma emoção negativa domina o indivíduo, e este regride a estágios primários do desenvolvimento psicológico prevalecendo o egocentrismo. Não enxergando os direitos dos outros. Apresenta-se também a impunidade como fator motivador para que o indivíduo não desenvolva nenhum autocontrole.
As crianças recebem várias mensagens sobre a violência, através de sentimentos de insegurança como a perda do sentido de proteção que a família proporciona