Estudo da quantidade de saltos de uma equipe masculina de voleibol infanto-juvenil em 2009
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
No treinamento desportivo, busca-se uma constante equiparação do treino com o jogo. Lian e outros (1996) afirmam que os voleibolistas de alto nível realizam 60 saltos por hora numa partida. Marques Junior (2001) lembra que no voleibol acontece o salto oblíquo (salto com trajetória curvilínea), comum no saque em suspensão e na cortada dos 3 metros, embora não encontramos muitos trabalhos endereçados para este tipo de salto. Segundo Carrasco e outros (2002), o salto vertical no voleibol é considerado a principal ação motora de alta intensidade, constituindo-se como um importante fator relacionado ao desempenho esportivo, principalmente por estar contido nas ações ofensivas e defensivas. Após as alterações ocorridas nas regras do voleibol no ano de 1998, tornou-se necessário a realização de novos estudos com relação a esta ação motora, isto devido ao fato de que as alterações nas regras repercutiram em uma nova situação no que se refere ao número de ações motoras que ocorrem nas partidas de Voleibol (BIZZOCCHI, 2008). Esta modalidade esta em ascensão no cenário nacional (PAIM, 2003). Segundo Rodacki (1997) apud Berriel (2004), o correto conhecimento das qualidades físicas exigidas dentro do voleibol torna-se imprescindível para ser caracterizado como treinamentos em relação aos parâmetros de tipo, intensidade, número de repetições, freqüência e o intervalo dos estímulos aplicados na modalidade. De acordo com Canfield e Reis (1998), o esporte se apresenta como uma manifestação social, além de se constituir em um fenômeno universal, pois contém uma necessidade humana chamada jogo. Para Suvorov e Grishin (1990a), o ensino do voleibol para as categorias menores, deve ter ainda como prioridade o fortalecimento dos participantes e o ensino de conhecimentos e hábitos motores de importância vital. Segundo Gouveia (2005), Pode-se observar que os estudos acerca da