Estudo da influência de diferentes concentrações de sal na mortalidade de peixes de água doce
Introdução
Existem diversos tipos de ambientes aquáticos com variadas concentrações salinas. Para cada ambiente há uma espécie de peixe adaptado.
A tendência das concentrações nos meios intra e extra é de se igualarem. Contudo, os peixes de água salgada possuem mecanismos que os tornam capazes de adaptar em um meio onde a concentração de sais é diferente da concentração contida em seu sangue. Já os peixes de água doce não são portadores dessa característica (osmorregulação).
Assim, o objetivo do presente trabalho foi testar a hipótese de que o peixe de água doce não sobrevive em água salgada. Partindo do pressuposto que, ao serem submetidos a um ambiente mais concentrado perderiam água, devido à tendência em igualar as concentrações, dessa forma, morreriam desidratados.
Materiais e Métodos
Foram utilizados no experimento 10 peixes da espécie com nome popular de Lambari. Individualmente, passaram por um processo identificação, sendo numerados de 1 a 10, e posteriormente pesados em uma balança de precisão.
Cada peixe foi colocado em uma garrafa especifica, de 500 ml. Em que, 300 ml foram preenchidos com água do seu habitat, devidamente oxigenada. Em cinco desses recipientes, a água não foi alterada. Já nos outros cinco, a água foi salinizada artificialmente por cloreto de sódio (NaCl), em diferentes doses. As diferentes dosagens foram, assim como os peixes, pesadas em balança de precisão, para que tivéssemos controle sobre o ambiente que o peixe foi submetido e que houvesse a dissolução completa do NaCl na água.
No intervalo de aproximadamente uma hora (60 minutos), todos os peixes submetidos à água alterada, morreram. Já os peixes que estavam submetidos a sua água natural, sobreviveram. Em seguida, foram congelados e após cerca de 80 horas foram pesados novamente.
Ao final do experimento, pôde-se observar que houve uma pequena variação na massa dos peixes