Estudante de fisioterapia
As hepatites virais são doenças causadas por diferentes agentes etiológicos, de distribuição universal, que têm em comum o hepatotropismo. Possuem semelhanças do ponto de vista clínico-laboratorial, mas apresentam importantes diferenças epidemiológicas e quanto à sua evolução. Os últimos 50 anos foram de notáveis conquistas no que se refere à prevenção e ao controle das hepatites virais. Os mais significativos progressos foram a identificação dos agentes virais, o desenvolvimento de testes laboratoriais específicos, o rastreamento dos indivíduos infectados e o surgimento de vacinas protetoras (FERREIRA, 2004).
As hepatites virais são um grave problema de saúde publica no Brasil e no mundo. No momento, o Ministério da Saúde (MS) em convenio com a Universidade de Pernambuco e a Organizacao Panamericana de Saúde vem conduzindo junto a pesquisadores de Universidades Federais, Estaduais e de Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde inquérito nacional de base populacional nas capitais brasileiras, que ira fornecer a real dimensão sobre a prevalência dessa infecção, por macro regional (BRASIL, 2008).
Resultados preliminares da região Nordeste, Centro-Oeste e Distrito Federal tem mostrado endemicidade moderada de hepatite A através da prevalência variando entre 32 a 38% em menores de 10 anos; endemicidade moderada, observada através da prevalência do anticorpo contra o virus da hepatite C, anti-HCV, entre 0.9 a 1,9%; e baixa endemicidade de portadores crônicos do vírus da hepatite B, HBV, entre 0,11 a 0,74% As equipes de atenção básica têm papel relevante no diagnóstico e no acompanhamento das pessoas portadoras – sintomáticas ou não – de hepatites. Para que possam exercer esse papel, é necessário que as equipes estejam aptas a identificar casos suspeitos, solicitar exames laboratoriais adequados e realizar encaminhamentos a serviços de referência dos casos indicados (BRASIL, 2008).
A equipe técnica do Departamento de DST, AIDS e Hepatites