Estudante de Arquitetura e Urbanismo
RELATORIO DE CAMPO – CÓRREGO DO GAMBÁ
Docente: Silvia Cantóia.
Discentes: João Batista, Vinícius Além.
INTRODUÇÃO:
Foi estudada a situação do Córrego gambá, do bairro da lixeira até onde o córrego deságua no rio Cuiabá. O córrego foi canalizado e é utilizado como esgoto a céu aberto, e em alguns pontos foi feita canalização fechada, para poder passar avenidas por cima do mesmo, apesar da canalização aberta também fazer mal ao córrego, não é tão prejudicial como a canalização fechada. Nesta em períodos de chuva, as águas pluviais pressionam a laje, fazendo com que as águas do córrego criem pressão dentro do cano que leva o esgoto ao córrego, voltando o esgoto para dentro de vasos sanitários, pias, tanques, e outros. O córrego cheira mal e é coberto de lixo, enche durante os períodos de chuva e alaga as casas ao redor.
Antigamente o córrego era fundo e sinuoso, podia-se pescar nele, e segundo relatos, há apenas 10 anos atrás era possível banhar-se no córrego. Porém, como o solo de Cuiabá não é propício para fossas assépticas o sumidouro dessas não tinha eficiência, fazendo com que se houvesse necessidade de se despejar o esgoto em algum lugar, este lugar é o córrego Gambá. Foi estudado também o ponto onde o córrego deságua no principal rio da cidade, o rio Cuiabá, e constatou-se que o rio está ficando na mesma situação do Córrego Gambá. O Rio Cuiabá já foi muito útil, ajudou no transporte, comunicação e até geração de energia, é de onde as comunidades ribeirinhas tiravam o azeite dos peixes, que servia até como combustível para iluminação residencial e pública em alguns pontos da cidade, é um rio que serviu como fonte de vida e recursos para a cidade, pois é um rio que abastece hidricamente a cidade, ameniza o calor e alimenta. O rio Cuiabá também foi a principal rota de acesso da capital brasileira ao centro sul, e no começo da ocupação serviu de rota para os bandeirantes (a chamada via das monções) aportarem em