Estruturas
1- Música
Tipo de concorrência: O mercado musical não apresenta características de concorrência perfeita, uma vez que o público consumidor tem sim, condições de influenciar os preços e o comportamento dos demais agentes, como temos observado nos últimos anos, com a quebra dos paradigmas tecnológicos que fizeram as gravadoras se adequarem as novas formas de consumo como os DVD´s, os CD´s, a popularização dos vídeo clipes e das músicas em formato MP3. Podemos exemplificar, as gravadoras que no passado muito lucraram com a venda de CD’s, e hoje, como o consumidor baixa músicas em formato MP3 diretamente para um dispositivo móvel pessoal (MP3 ou celular), as gravadoras vendem músicas exclusivas, ou em primeira mão no Itunes. Um ponto a ser discutido, são as barreiras para a entrada de novas empresas no ramo musical, que apesar de ainda existirem, tem perdido cada vez mais força. Analisando o atual cenário, não temos mais tantos entraves quanto ao ingresso de novas empresas, com o crescimento cada vez maior de produtoras independentes, e até mesmo com a disseminação do uso de ferramentas ao alcance de todos, como Youtube (por exemplo, o “hit” “Para a nossa alegria”, que sem gravadora, e com recursos precários, gerou receita, publicidade, e até hoje é tocado em festas e boates), aliado ao enfraquecimento das grandes empresas do ramo, que tem suas parcelas do mercado cada vez mais reduzidas. Devemos levar em consideração também, que para haver concorrência perfeita, deve haver homogeneidade de produtos, condição essa que não se aplica ao mercado da música, seja pelos inúmeros estilos diferentes, pela diversidade dos formatos apresentados , e pela diversidade de produtos finais. Temos assim, uma sequência de características, que enquadram a Indústria musical, em um Oligopólio. Lembrando que a característica-chave de um oligopólio é que as empresas agem estrategicamente, nesse caso, se adequando as inovações tecnológicas e