ESTRUTURAS POLIMÉRICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS
ANNA PAULA LITTIG BERGER
HIURY VOLTZ
ESTRUTURAS POLIMÉRICAS
Vitória
2015
1 INTRODUÇÃO
Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Os primeiros podem ser os derivados de plantas e animais (madeira, borracha, algodão, lã, couro e seda) e são utilizados a muitos séculos, e outros polímeros naturais também podem ser as proteínas, as enzimas, os amidos e a celulose, que são importantes em processos biológicos e fisiológicos, nas plantas e nos animais. Já os sintéticos, desde os primeiros anos 1900, as modernas ferramentas científicas tornaram possível a determinação de estruturas moleculares deste grupo de materiais e o desenvolvimento de numerosos polímeros que são sintetizados a partir de pequenas moléculas orgânicas. Muitos dos plásticos, borrachas e materiais de fibras são polímeros sintéticos. Os sintéticos possuem a vantagem de serem produzidos economicamente e suas propriedades serem administradas a um grau tal que muitos são superiores às suas contrapartidas naturais. Como exemplo, em algumas aplicações partes de metal e de madeira foram substituídas por plásticos, que têm propriedades satisfatórias e podem ser produzidos a um custo mais baixo.
As propriedades dos polímeros estão relacionadas de maneira complexa aos elementos estruturais do material. Este trabalho abordará as estruturas molecular e cristalina dos polímeros.
2 MOLÉCULAS DE HIDROCARBONETOS
A maioria dos polímeros possui origem orgânica, e muitos materiais orgânicos são hidrocarbonetos; ou seja, eles são compostos de hidrogênio e carbono. Além disso, as ligações intramoleculares são covalentes. A ligação covalente consiste no compartihamento de dois elétrons entre os átomos, determinando as forças intramoleculares. Ligações covalentes normalmente envolvem curtas distâncias e altas energias. Cada átomo de carbono tem 4 elétrons que podem participar em ligação