Estruturas da personalidade segundo freud
As observações de Freud r evelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um i nstinto opunha-se outro. Eram proibições sociais que bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações freqüentemente chocavam -se uns com os outros.
Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o
I d, o Ego e o Superego.
O Id
O Id contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo os instintos que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas que nos são desconhecidas (1940, livro 7, pp. 17 - 18 na ed. bras.).
O I d é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo às exigências do ego e do superego.
As leis lógicas do pensamento não se aplicam ao Id, havendo assim, impulsos co ntrários lado a l ado, sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o outro (1933, livro 28, p. 94 na ed. bras.).
O Id seria o reservatório de energia de toda a personalidade.
O Id pode ser associado a um cavalo cuja força é total, mas que depende do cav aleiro para usar de modo adequado essa força. Os conteúdos do Id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência, mas localizado na área do Id, será capaz de influenciar toda vida mental de uma pessoa. O Ego
O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria i dentidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id. Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a