estrutura
“A emergência de novas teorias é geralmente precedida por um período de insegurança profissional pronunciada, pois exige a destruição em larga escala de paradigmas e grandes alterações nos problemas e técnicas da ciência normal”. (KUHN. 2006. Pg.95).
Em ciências somente se aceitam resultados precisos e esperados pelo paradigma, porém quando a complexidade da área em estudo aumenta mais rapidamente do que a precisão de seus resultados apontados pela teoria que os orienta, as anomalias começam a surgir em diversos momentos e em diferentes estudos. Assim surgem as crises, que Kuhn define como “consciência comum de que algo saiu errado”, capaz de assegurar que a rigidez da ciência normal não permaneça para sempre sem desafio. (KUHN. 2006. Pg 227). As crises da ciência normal surgem exatamente pela necessidade profunda de uma teoria consistente para a explicação de anomalias recorrentes em fenômenos estudados, ou seja, durante muito tempo e em diferentes momentos surgem situações que os cientistas não conseguem explicar através das certezas paradigmáticas dominantes. Os quebra-cabeças fracassam ao