Estrutura e forma o das palavras
Radical
É o termo que não muda, pois dele vão se originar outras palavras. No exemplo temos “CABEL-” representando o radical.
CABELO
CABELEIRA
CABELUDO
DESCABELADO
Afixos
Em descabelado e cabeludo, temos dois elementos: “des-” e “-udo”, que acrescentaram significados distintos ao radical a que se juntaram – chamados de afixos. Assim sendo, percebemos que o primeiro (“des-”) apareceu antes do radical, por isso é chamado de prefixo. O outro (“-udo”) apareceu depois do radical – razão pela qual é chamado de sufixo.
Prefixos
Os prefixos são morfemas que se colocam antes dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes o sentido; raramente esses morfemas produzem mudança de classe gramatical.
Os prefixos ocorrentes em palavras portuguesas se originam do latim e do grego, línguas em que funcionavam como preposições ou advérbios, logo, como vocábulos autônomos. Alguns prefixos foram pouco ou nada produtivos em português. Outros, por sua vez, tiveram grande utilidade na formação de novas palavras. Veja os exemplos: a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , sub- , super- , anti-
Morfemas são as unidades mínimas de significação, sendo elementos constituintes dos vocábulos. São os elementos que compõem a estrutura lexical e gramatical dos vocábulos. Os morfemas podem ser classificados em morfemas lexicais e morfemas gramaticais.
Morfema Gramatical
Morfema gramatical é o instrumento gramatical que representa um contexto semântico específico interno à enunciação. Possuem significação interna à estrutura gramatical. Os morfemas gramaticais são os artigos, os afixos, as preposições, as conjunções, além de indicar o gênero, o número, os tempos verbais (morfemas flexionais).
Exemplo: Observando o vocábulo casa e suas variações, pode-se identificar os morfemas gramaticais do seguinte modo: o morfema lexical do vocábulo “casa”, independente de suas variações , é cas-: cas-a, cas-arão, cas-ebre, cas-inha, simultaneamente.