estrutura do setor supermecadista
IDENTIFICAÇÃO DO GRAU DE CONCENTRAÇÃO
Resumo
O trabalho estudou as transformações estruturais ocorridas no setor supermercadista do Rio Grande do Sul, entre 1994 e 2005, explorando o paragdima Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) e conceitos dele decorrentes e fatores que com ele interagem. Calculou-se, ainda, o grau de concentração de mercado, utilizando-se os seguintes índices: Índice de Concentração (Ck), Índice de Concentração de Herfindahl-Hirschman (H) e Medida de Volatilidade. Constatou-se concentração neste segmento da economia gaúcha, considerado oligopólio com franjas, que acompanha tendências nacionais e mundiais, as quatros maiores redes supermercadistas responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004 e 47,25% em 2005.
1 Introdução
Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa que foi proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, com ênfase à informática, que propiciou a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais mais intensivos em conhecimento e informação. Estes fatores aliados ao processo de globalização e aberturas de mercados contribuíram na redução de espaços econômicos regionais ou locais privilegiados. Verificou-se, ainda, neste setor, a evolução nas técnicas de distribuição, o sistema de logística e de controle de qualidade da empresas, cujo objetivo maior é satisfazer às necessidades crescentes dos consumidores.
Conforme Tigre (2005) as “tecnologias da informação e comunicação têm um papel central neste processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica”.
Atribui-se ao comércio varejista uma função relevante em relação aos sistemas produtivos, uma vez que exerce forte