ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS NO BRASIL
ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS NO BRASIL
Resenha Crítica
São José
2014
ESTRUTURA DE CAPITAL DAS EMPRESAS NO BRASIL
Trabalho de Acadêmico da Disciplina de Administração Financeira II no Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí – Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão.
Professor: Crisanto Soares Ribeiro
São José
2014
1. Referência:
ZONENSCHAIN, Claudia Nessi. Estrutura de Capital das Empresas no Brasil. 1998. Disponível em: . Acesso em: 31 jun. 2014.
2. Credenciais do autor:
Claudia Nessi Zonenschain, economista do Convênio BNDES/Pnud
3. Resumo da obra:
A idéia de que o padrão de financiamento das empresas não afeta de forma alguma o nível de investimento e a taxa de crescimento econômico tem em Modigliani e Miller seus principais defensores. Segundo o teorema da irrelevância, todo projeto viável do ponto de vista econômico seria também viável do ponto de vista financeiro [Modigliani e Miller (1958)].
O teorema de Modigliani-Miller sugere uma dicotomia entre as finanças e a “economia real”. O crescimento da empresa e suas decisões de investimento seriam ditados estritamente por variáveis “reais” como a demanda, a produtividade, o progresso técnico e os preços relativos dos fatores produtivos. O financiamento, nesse contexto, constituiria uma variável “passiva”, que simplesmente facilitaria a realização do investimento - jamais o condicionaria.
Ao contrário da análise de Modigliani e Miller, para esta corrente a estrutura de capital da empresa e sua política de dividendos são aspectos que influenciam diretamente a formação dos preços das ações pelo mercado, o que confirmaria a não-neutralidade do padrão de financiamento adotado.
Uma série de autores incorporou suposições a respeito do funcionamento real do mercado financeiro, tais como o impacto dos impostos, o custo de falência e a possibilidade de