Análise de Estrutura de Capital
Discute-se que existem duas correntes no que se refere a estrutura de capital das empresas, a corrente tradicional, que defende a existência de uma estrutura de capital ótima que leva a maximização do valor da empresa, e a proposta de Modigliani e Miller (1958), que considera que o valor da empresa não é afetado pela forma como ela é financiada.
O artigo citado analisa a estrutura de capital das maiores empresas que atuam no Brasil, investigando a relação entre o nível de endividamento e os fatores apontados pela teoria como seu determinante. O estudo se baseia em dados reais fornecidos pelas empresas e suas análises são explicadas no decorrer do artigo.
Para início de análise são abordados os pontos de vista teóricos e como o mercado deveria agir tendo em vista a teoria, mas também se destaca que as teorias sobre a estrutura de capital das empresas foram desenvolvidas em contextos econômicos bastantes diferentes dos observados em países em desenvolvimento como o Brasil.
A teoria tradicional defende que a estrutura de capital influencia o valor da empresa. Segundo essa corrente, o custo de capital de terceiros mantém-se estável até um determinado nível de endividamento, a partir do qual se eleva devido ao aumento do risco de falência. Como o custo de terceiros é inferior ao custo de capital próprio, a empresa deveria se endividar até o ponto em que o seu custo de capital total atingisse um patamar mínimo. Esse ponto representaria a estrutura de capital ótima, que levaria a maximização do valor da empresa. Já a teoria convencional argumenta que a forma com que a empresa é financiada é irrelevante para o seu valor.
O meu primeiro ponto a argumentar a favor da teoria tradicional é o fato em que em um país campeão