estrutura da colonizaçao
Curso de Serviço Social
Disciplina: Formação Social, Econômica e Política do Brasil
Professor: Marcelo Alves Nunes
ESTRUTURA E SENTIDO DA FORMAÇÃO COLONIAL BRASILEIRA
O sentido da colonização
O Brasil inicia sua história como membro do império português.
Está inserido na empresa mercantil, colonial e escravocrata que marcou o período quinhentista.
O Brasil nasce como elo colonial inserido no modo de produção capitalista.
Desde o início da nossa formação econômica, política, social e cultural nos realizamos como sistema produtor de mercadorias para a exportação.
Superada a fase coletora e extrativa, passamos a produzir uma especiaria, o açúcar, para remunerar o capital comercial investido nas grandes propriedades rurais monocultoras.
Essas propriedades baseavam-se no trabalho escravo, cujo destino do produto era o mercado externo.
Aqui estão os contornos iniciais da colonização nas Terras de Santa Cruz.
“Os rumos tomados foram aqueles que respondiam aos interesses do capitalismo comercial. Houve, nesse processo, singularidades próprias ao solo brasileiro, porém, as tendências reafirmaram o momento universal do início da história do capitalismo; a lógica imperante é a lógica do capital, movida pelas trocas, e sua finalidade é a atividade lucrativa” (REGO; MARQUES, 2010, p. 3-4).
Mercantilismo, Estado Absolutista e Pacto Colonial
No mercantilismo, temos a importância do comércio na passagem do feudalismo ao capitalismo.
Além disso, ganha importância a era das Navegações e dos Descobrimentos na aceleração da dinâmica mercantil.
Internamente, nessa época, tivemos o aumento da produtividade agrícola, gerando excedentes de alimentos em escala crescente para os novos mercados.
As novas tecnologias no campo viabilizaram a concentração de agentes produtores na cidade, que podiam produzir excedentes manufaturados para exportar.
Surgem, nesse quadro, as classes sociais modernas, que extraem sua força política nas