Estresse e sídrome de burnout
Estresse (português brasileiro) ou stresse (português europeu) pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio-ambiente e o desgaste físico e mental causado por esse processo.
Em princípio o estresse foi conceituado como um conjunto de reações fisiológicas comandadas pelo sistema nervoso autônomo, possivelmente desenvolvidas em nossa longa história de adaptação ao mundo. Tais reações tem o objetivo de preparar nosso organismo para lutar ou fugir diante de uma situação de perigo, que na época das cavernas poderia ser, por exemplo, o ataque de algum animal.
Através dos tempos, o tipo de “perigos” aos quais podemos ser submetidos foram se modificando (e multiplicando), mas as reações fisiológicas permaneceram as mesmas. Pode-se dizer que o estresse é uma resposta de adaptação do organismo ao meio.
Hoje em dia, multiplicou-se em milhões as situações sentidas como perigosas causadoras de ansiedade e deflagradoras da resposta do estresse. O que antes era um medo de um animal feroz, hoje é o transito, o chefe difícil, a ameaça de desemprego, o resultado de algum exame importante, enfim tudo pode concorrer para nos manter em estado quase constante de estresse.
O stress pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.
As pessoas expostas a algum evento traumático de estresse desenvolvem três ou mais destes sintomas: sensação subjetiva de dormência;