Estrat gia Sa de da Fam lia
A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional composta por, no mínimo:
Médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade;
Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família;
Auxiliar ou técnico de enfermagem;
Agentes comunitários de saúde.
Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal:
Cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família;
Auxiliar ou técnico em Saúde Bucal. É prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com vistas à implantação gradual da ESF ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da atenção básica.
Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
No Brasil, a atenção básica é desenvolvida com alto grau de descentralização e próxima da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal