Estrangeirismo no Meio Corporativo
Essa semana, ao consultar minha agenda, percebi dois eventos com nomes curiosos: o primeiro era uma Conference Call, e o segundo era um Workshop. Por um momento me senti nos Estados Unidos: “Vou participar de uma Conference Call…”, hehehe.
Tudo bem que não me espantei porque fui eu quem anotou tais eventos; porém, eu os anotei da forma com que foi escrita no convite. Agora, por que conference call e workshop? Não estamos no Brasil?
Para quem não conhece essas expressões, uma conference call é também conhecida como teleconferência (ou até mais simples, uma “reunião por telefone”). Ficou mais fácil? Que bom…
E o que é o tal de workshop? Bem, essa também tem tradução fácil: apresentação, palestra ou reunião de trabalho para discussão de um tema (pode ser também mais coisas, mas essas três definições já ajudam bastante).A utilização de palavras, termos ou expressões estrangeiras na língua portuguesa se chama estrangeirismo. Isso pode acontecer porque não há uma tradução exata da palavra na língua portuguesa, ou mesmo para alguém “se destacar” com a utilização de “termos difíceis”, demonstrando ser intelectualizada.
Realmente não entendo a razão disso acontecer, nossa língua é tão rica, e muitos brasileiros – principalmente no meio corporativo – insistem em utilizar tais expressões.
Outras expressões que também são vistas com freqüência no meio corporativo:
CEO ou Chief Executive Officer: esse é o Diretor-Executivo (bem mais simples, não?);
CIO ou Chief Information Officer: pessoa responsável pela área de tecnologia da informação de uma empresa (chefe, né? não é o carinha do helpdesk, hehehe);
Performance: um estrangeirismo que já virou quase 100% brasileiro. Muitos acham que performance é igual a desempenho; porém, performance é desempenho em inglês. Lembre-se que você não é um profissional de alta performance, mas de alto