Estev O Rezende

507 palavras 3 páginas
Durante séculos, na tradição dominada pela cultura ocidental de origem Greco-romana, a História oscilou sistematicamente entre estilos ou objetos muito diversos, como a banal existência de um homem qualquer, a hagiografia política, a filosofia ou a teologia. Com o advento da crítica racional no Renascimento e, mais particularmente, com o surgimento e a consolidação das Luzes no século XVIII, a História passou por uma espécie de repaginação teórica e metódica que culminou em sua cientificização. Esse processo atravessa o século XIX e culmina na consolidação e êxito social da historiografia nesse século e no século XX. Existem pelo menos quatro correntes para o termo história. O primeiro mais genérico e impreciso chama de história do conjunto da existência humana no tempo. O segundo é qndo a História diz respeito à memória consciente daqueles agentes e daquelas ações que qualificam a identidade pessoal e social dos integrantes de uma dada comunidade. O terceiro promove uma restrição mais técnica é a história enquanto conhecimento controlável e demonstrável, chamada de cientifica ou ciência da história. O padrão de cientificidade que se aplica é por certo modelo do racionalismo moderno, cartesiano ou empirista. O quarto sentido é o que recorre ao termo história para designar as narrativas com que se relata o agir passsado dos homens no tempo. Inclui grande variedade de formas literárias do falar e do escrever. Cito fábulas, contos, tradições orais, memórias e etc. É útil entender o caminho percorrido, no debate acadêmico e historiográfico, pelos os autores e pelos textos que balizaram o debate e as matérias pelas quais esses entendimentos foram distinguidos e consolidados. Há uma grande rede de inter-relações entre o que faz a História como ciência e as reflexões de Filosofia, Sociologia, Antropologia, Psicologia (ciências humanas em geral). A História cujo o renascimento se organiza e estrutura na passagem do Iluminismo para o Renascimento e se

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