ESTEFANY
ALEM DA COMPARAÇAO A HITORIA COMPLETA COM PERGUNTAS E GABARITO
Atualmente, vários países vivem intensos conflitos religiosos. No Iraque, ataques suicidas de homens-bombas motivados por princípios do fundamentalismo islâmico. Outro exemplo é a Nigéria, que em 2006 teve um confronto entre cristãos e mulçumanos que resultou na morte de 150 pessoas em apenas uma semana. Mas não é de hoje que este problema assola o mundo. As Cruzadas, por exemplo, aconteceram do século 6 ao 8 e tinham como objetivo impor o cristianismo na Terra Santa (Palestina).
Conflitos e tensões
Uma das acusações mais comuns feitas às religiões é que elas causam mais violência do que paz. Por essa ótica, o mundo seria um lugar melhor sem elas e suas rixas. Há alguma verdade nisso. As divisões religiosas atravessam continentes, épocas e ainda hoje influenciam a política, a economia e as comunidades.
Debates históricos, guerras, lutas e disputas internas criaram os mapas contemporâneos do mundo e o fizeram de modo que poucos se deram conta. Por exemplo, a União Européia, "cristã", surgiu da vivência das invasões muçulmanas nos séculos 14-17 e da ocupação de parte da Europa oriental pelo islã até o século 20.
Os violentos conflitos no Iraque têm suas raízes na dissidência entre muçulmanos sunitas e xiitas, no século 7, e lutas no Sudão, Etiópia e Nigéria remontam em certas áreas ao século 10.
Perseguição sem precedentes
A violência, contudo, não vem apenas do lado da religião. Nos últimos 100 anos, as principais religiões foram mais perseguidas do que em qualquer outro período histórico. E, na maioria dos casos, trata-se não de religião perseguindo religião, mas de ideologia perseguindo religião.
Isso abrange desde as investidas da revolução socialista de 1924 no México contra o poder, as terras e, por fim, o clero e os edifícios da Igreja Católica até as agressões aos bahaístas no Irã, a partir da década de 1970, passando pela