Estação de tratamento biológico
O objetivo do tratamento de efluentes consiste na remoção da poluição presente (inorgânica ou orgânica) pelo uso de processos químicos, físicos e biológicos para posterior lançamento nos corpos receptores.
O tratamento físico visa a retirada do material particulado em suspensão; o biológico, a remoção da carga orgânica solúvel presente; e o químico, redução de DQO (Demanda Química de Oxigênio), os nutrientes, os patógenos e as substâncias tóxicas.
Tratamento Biológico
O tratamento biológico consiste na decomposição da matéria orgânica do efluente, através da utilização de microorganismos.
Este tipo de tratamento é amplamente dividido em tratamento aeróbio e anaeróbio.
Tratamento Biológico Aeróbio
No tratamento biológico aeróbio, os microorganismos, mediante processos oxidativos, degradam as substâncias orgânicas, que são assimiladas como "alimento" e fonte de energia. Dentre os processos aeróbios, o processo de lodo ativado é um dos mais aplicados e também, de maior eficiência. O termo lodo ativado designa a massa microbiana floculenta que se forma quando esgotos e outros efluentes biodegradáveis são submetidos à aeração.
No tanque de aeração, ocorrem as reações que conduzem a metabolização dos compostos biotransformáveis. É essencial que se tenha boa mistura e aeração. No decantador secundário, ocorre a separação do lodo, biomassa, proveniente do tanque de aeração.
Fatores que influenciam o tratamento biológico por lodos ativados pH: O valor do pH deverá estar entre 6,0 – 8,0. Para valores entre 3,0 – 5,0, haverá formação de fungos e má sedimentação de lodo. Já no caso de valores entre 8,0 – 10,0, a transparência da água será comprometida, com lodo de aparência amarelo-marrom.
•Temperatura: A temperatura adequada para o tratamento varia entre 20º e 30ºC.
• Oxigênio Dissolvido (OD): Controlar entre 1 e 4 ppm
• Nutrientes: Para que o tratamento de efluentes seja eficiente, como regra geral a relação mássica entre os nutrientes deve