Estatística
Introdução
Todos nós temos um pouco de cientista. Quase que diariamente, temos “palpites” com relação a acontecimentos futuros em nossas vidas, a fim de prever o que acontecerá em novas situações ou experiências. A medida que essas situações ocorrem, podemos, as vezes, confirmar ou sustentar nossa idéias: outra vezes, entretanto, não temos tanta sorte e, por isso, acabamos experimentando conseqüências desagradáveis.
Assim, o cientista tem idéias sobre a natureza da realidade (hipóteses) e freqüentemente estas suas idéias através de pesquisas sistemáticas. Por exemplo, ele poderia levantar a hipótese de que crianças socialmente isoladas assistem mais televisão do que crianças mais integradas do seu grupo. A partir daí, faria um levantamento em que fossem feitas perguntas tanto das crianças socialmente isoladas, quanto as crianças bem integradas com relação ao número de horas em que passam em frente a televisão. A final de contas, em alguma fase do seu trabalho o administrador se vê as voltas com o problema de analisar e entender uma massa de dados, relevante ao seu particular objeto de estudos.
A pesquisa assume muitas formas e pode ser usada para investigar uma série enorme de problemas. Como veremos mais adiante, o material aqui apresentado trata com maior profundidade daqueles aspectos da pesquisa relacionados com a análise de dados, os quais, depois de colecionados ou recolhidos pelo Administrador, são analisados a luz das hipóteses iniciais.
Os administradores fazem observações com o intuito de tirar conclusões sobre o campo observado.
2. O QUE É ESTATÍSTICA
Antes de mais nada é bom é bom deixar claro que a “Estatística” objetiva a seleção, coleta, apresentação sistemática de dados, sua representação tabular e gráfica.
Nas suas diversas vertentes citadas acima, a estatística tem-se difundido e evoluído de forma tão rápida que se torna cada vez mais difícil arrolar os ramos da atividade