ESTATÍSTICA DESCRITIVA
3- Tabelas de frequência
A simples leitura dos dados brutos da tabela anteriormente apresentada não nos fornece as condições necessárias à determinação do perfil do frequentador do parque, uma vez que as informações não estão devidamente organizadas.
O primeiro procedimento que possibilita uma leitura mais resumida dos dados é a construção de tabelas de frequência.
Para cada variável estudada, contamos o numero de vezes que ocorre cada um dos seus valores (ou realizações). O número obtido é chamado frequência absoluta e é indicado por ni (cada valor assumido pela variável aparece um determinado numero de vezes, o que justifica o uso do índice i). Vejamos:
Dos 20 entrevistados, encontramos os seguintes resultados para a frequência absoluta dos valores assumidos pela variável estado civil:
• separado (n1 = 3);
• solteiro (n2 = 7);
• casado (n3 = 8);
• viúvo (n4 = 2 ).
Note que:
Em geral, quando os resultados de uma pesquisa (ou estudo) são divulgados em jornais e revistas, os valores referentes à frequência absoluta aparecem acompanhados do número total de valores colhidos, a fim de tornar a análise mais significativa.
Definimos, então, para cada valor assumido por uma variável, a frequência relativa como a razão entre a frequência absoluta e o número total de dados , isto é:
Exemplo
Para a variável estado civil da tabela anteriormente apresentada, construímos a seguinte tabela de frequência:
Em alguns casos, porém, pode ocorrer que os valores assumidos por uma variável pertençam a determinado intervalo real, não havendo praticamente repetição (coincidência) de valores. Isso ocorre com as variáveis idade, tempo de permanência no parque e renda familiar mensal. Esta última têm seus valores variando no intervalo [5, 20[. Nesse caso construímos uma tabela de frequência em que os dados estarão agrupados em classes (ou intervalos) de valores.
Observações
1o Vamos convencionar que cada intervalo construído é