Estamparia
A estamparia têxtil é um dos métodos mais importante e versátil para a introdução de cor e desenhos nos substratos têxteis.A estamparia tem como objectivo conferir ao substrato têxtil um “tingimento” localizado a uma ou várias cores.Enquanto que por tingimento se obtêm em princípio uma coloração uniforme do material têxtil, por estampagem obtêm-se directamente desenhos, a uma ou varias cores sobre o material têxtil.Embora a estamparia seja por vezes considerada como um caso particular do tingimento, na óptica dum "tingimento local", preferimos encarála como uma operação totalmente distinta, pois as técnicas usadas têm poucas semelhanças.
Estampar é uma das mais exigentes técnicas têxteis, e também a que mais se aproxima da arte. A obtenção de desenhos coloridos nos tecidos data já de antes de Cristo. Heródoto, historiador grego, dizia que "eram apanhadas umas folhas de arvores que eram esmagadas e mexidas na agua, dando uma tinta que servia para pintar as roupas com figuras".Por outro lado, na Índia e outros países orientais era utilizada a técnica do batique (reserva mecânica à base de cera de abelha). A estamparia começou a ter grande incremento na Europa no século XVIII. Os nomes de Von
Schule, Oberkampf, Koechlin, entre outros, ficaram na história pelo seu contributo à industrialização da estamparia. Era então utilizada a técnica de gravura em alto-relevo, inicialmente em plano e depois em rolos. A Perrotine, maquina surgida em 1834 representa uma mecanização deste processo. Por outro lado, desenvolveu-se no Japão a estamparia ao quadro, introduzida na Europa em Lyon em 1850, e como tal designada por estamparia a lionesa. Este processo foi posteriormente adaptado para funcionamento em contínuo, como veremos adiante. Surgiu já na segunda metade do século XX a chamada estamparia por transferência, na qual o desenho é transferido de um papel para o tecido.A inovação mais recente é a estamparia por jacto de