Estamparia
Os indícios do que hoje conhecemos com estamparia têxtil foi dado nas pinturas corporais nos primórdios da civilização, essas pinturas posteriormente foram passadas para o couro e depois para os tecidos, e serviam para distinguir classes sociais e usadas como proteção “mágica” pelos místicos.
As primeiras estampas eram desenvolvidas na Índia e na Indonésia, antes de Cristo, e no século XV d.C. era transportada da índia para a Europa, para o uso da nobreza, que mandavam os artesões desenvolverem estampas com gravuras europeias. Porém ainda séculos antes de Cristo durante a era “Eoptic” no Egito, os egípcios já criavam estampas, Algumas estampas com técnicas de serigrafia foram encontradas em tumbas egipicias de 8.000 anos. Os Fenicios foram os primeiros a produzir tecidos estampados, através da estamparia em blocos e a tecelagem de fios formando as estampas, ou ainda era usado o stencil ou o bordado em diversas cores em outras tecelagens da época.
Ainda na Índia, era usada a cera quente para realizar o contorno nas pinturas dos tecidos e definir as áreas que não deveriam ser pintadas, essa técnica era chamada de Batik, e começou durante o século XVI e sobre um tecido chamado Icaten, que mais tarde se tornou Caten e hoje é conhecido como Cotton. O sucesso das roupas coloridas ultrapassou a Aristocracia e fez com que toda a população europeia desejasse ter uma peça pintada, foi então que os estrangeiros que já conheciam as técnicas de estamparia começaram a migrar para a Europa e ajudar para o desenvolvimento tecnológico da estamparia, como a estamparia em bloco de madeira sobre o linho na Idade média, que foi introduzida na Europa pelos romanos que provavelmente trouxeram a técnica da Ásia.
Porém a mais ou menos um século antes, na Italia já eram usados métodos de estampagem que utilizavam a madeira para gravar as imagens nos tecidos. E foi no século XVIII que chegou à Europa a estamparia com carimbos de metal e que ajudaram para a então