Estampagem
Corte & Conformação de Metais – Abril 2008
Estampagem
Escolha do lubrificante correto torna mais precisa a curva-limite de conformação Durante a estampagem profunda de peças metálicas, a curva-limite de conformação (CLC) permite prever o nível máximo de deformações que um dado material pode atingir antes do seu rompimento. Este trabalho descreve o processo de obtenção da CLC para o aço inoxidável 304N e o alumínio 1100, observando a influência do atrito em seu resultado.
Para isto, foram comparados os efeitos do lubrificante de óleo mineral e da almofada de poliuretano, que tem coeficiente de atrito próximo de zero.
L. F. Folle, R. P. Arruda, D. Marca, L. Schaeffer
O
processo de embutimento profundo ou estampagem profunda é um dos mais utilizados para a fabricação de peças a partir de chapas. Para determinar se uma peça pode ser estampada sem falhas é utilizada a cur va-limite de conformação
(CLC), que indica a fronteira entre as deformações permissíveis e catastróficas a que o material estará sujeito durante a estampagem. O compor tamento das de formações de um componente estampado é comparado com a CLC do material em questão;
qualquer combinação situada abaixo da curva significa deformações que o material pode suportar e, conseqüentemente, as localizadas acima serão referentes a deformações que o material não suportará.
Fatores como espessura, textura, atrito, entre outros, influenciam o posicionamento da CLC, podendo deslocar a curva mais para cima ou mais para baixo, isto é, aumentando ou diminuindo a estampabilidade do material.
Este trabalho tem como objetivo descrever o processo de obtenção da cur va-limite de
Luis Fernando Folle, Rodrigo Patricio de Arruda, Dhiones Marca e Lirio Schaeffer são do Laboratório de
Transformação Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Reprodução autorizada pelos autores.
conformação (CLC) pelo ensaio
Nakazima modificado e observar a influência do