Estagio

Problemática:

Hitler, discípulo de Maquiavel – Pensamentos iguais.

A história política está repleta de exemplos de luta pelo poder nos quais vence não aquele que tem as melhores intenções políticas, sociais e organizacionais, mas sim, quem sabe melhor utilizar as estratégias mais eficazes para conquistar e se permanecer no poder.

Conceitos de Maquiavel:

- Os Fins justificam os meios.
- Toda a ação é designada em termos do fim que procura atingir.
- Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal.
- Mais vale ser temido do que amado.

Maquiavel defendia a opinião de que se deve dedicar-se unicamente pela razão do Estado, e qualquer preocupação com a moral é desnecessária. O principal objetivo é manter-se no poder, pois sem esse, de nada lhe servirá todo o esforço de um planejamento de governo, pois não teria autoridade para aplicá-lo. Ele chega mesmo a justificar o crime e a deslealdade como meios para se manter no poder: "Se a sociedade é imoral não pode ser governada moralmente".
Ao descrever esse processo de formação do Estado moderno, através do absolutismo, Maquiavel não se preocupa com a moral. Trata a política com visão científica, e dita regras específicas. Com isso, apresenta um dos seus principais ensinamentos, que é a separação da ética e da moral das normas políticas.
Diferentemente de Aristóteles, para Maquiavel, o Estado não tem como função principal assegurar a felicidade e a virtude do seu povo. Ao contrário do pensamento medieval, ele defende a idéia de que o Estado não é mais a preparação dos homens para o reino de Deus e assim passa a ter a sua própria dinâmica, faz política, segue suas técnicas e faz suas próprias leis.
“Sermos temidos do que amados. Pois dos homens, em geral, podemos dizer o seguinte: eles são ingratos, volúveis, simuladores e dissimuladores; eles furtam-se aos perigos e são ávidos de lucrar. Enquanto você fizer o bem para eles, são todos seus, oferecem-lhe seu próprio sangue, suas