Estagio
2,5
, como em alguns protocolos de treinamento de força
15,16,18
. Dentre as variáveis a serem consideradas para a elaboração de programas de treinamento de força, Lemon
17
(2002) destaca que o tempo de recuperação entre as séries pode ser um importante fator relacionado à promoção do efeito ergogênico da creatina.
Um estudo realizado Greenhaff et al.
19
(1994) reforça esta hipótese. Estes pesquisadores relataram que durante o primeiro minuto do tempo de recuperação após a estimulação elétrica, a re-síntese de CP foi similar entre os grupos controle e suplementado com creatina
19
. Ainda neste estudo, somente após o segundo minuto de descanso o grupo suplementado com creatina apresentava aumento (42%) na re-síntese de CP em relação ao controle
19
Portanto, o objetivo do trabalho foi verificar se a duração do intervalo de recuperação interfere na eficiência da suplementação de creatina durante o exercício de força.
Baseado nos resultados de Greenhaff et al. presente estudo foi realizado com 2 intervalos, no primeiro momento a pausa foi de 60 segundo e posteriormente foi testado o intervalo de 2 minutos e trinta segundos..
A creatina é parte de um aminoácido encontrado no músculo (95%) e o restante no coração, cérebro, testículos e músculo liso. Ela é produzida no fígado, pâncreas e rins, a partir dos aminoácidos glicina e arginina. Na alimentação, a creatina pode ser encontrada em maiores quantidades no arenque, carne suína, carne bovina, salmão, atum e bacalhau respectivamente. Muito conhecida entre os praticantes de atividades físicas, principalmente entre os praticantes de musculação e esportes de força, a creatina exerce alguns efeitos sobre o ganho de massa muscular. Atualmente ela é encontrada nas