ESTADOS UNIDOS: Antes de começar a estudar, temos de recordar que, inicialmente, os EUA eram as TREZE COLÔNIAS INGLESAS, que se dividiam em CENTRO, NORTE e SUL. Já no século XIX, após o reconhecimento da independência, os EUA registraram uma notável expansão territorial, resultado de compras, guerras e diplomacia, além do extermínio de diversas tribos indígenas que habitavam as regiões conquistadas. Os resultados dessa expansão foram muitos: A DESCOBERTA DO OURO NA CALIFÓRNIA ATRAIU MILHARES DE PESSOAS PARA O INTERIOR; IMIGRANTES FORAM ATRAÍDOS POR CAUSA DAS PÉSSIMAS CONDIÇÕES NA EUROPA E BUSCAVAM NOVAS OPORTUNIDADES NOS EUA; HOUVE CONSIDERÁVEL CRESCIMENTO POPULACIONAL; AS FERROVIAS FORAM INCENTIVADAS; A ECONOMIA APRESENTAVA FORTE CRESCIMENTO; CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA. O governo incentivava a conquista do Oeste, estabelecendo a distribuição gratuita de 160 acres a quem os cultivasse por um período de cinco anos. O SUL continuava a ser essencialmente agrícola, com plantation e mão de obra escrava. O NORTE era industrializado, a produção era voltada para o mercado interno e o trabalho, assalariado. As diferenças entre o Norte e o Sul chegaram à GUERRA DE SECESSÃO. As razões principais do conflito eram: A QUESTÃO DA ESCRAVIDÃO; AS TARIFAS PROTECIONISTAS e O DESEQUILÍBRIO POLÍTICO ENTRE O NORTE E O SUL. Com a vitória do Norte, houve incentivo à industrialização em todo o país, transformando os EUA numa superpotência, pronta para disputar com as potências européias, a hegemonia econômica e militar. Após a conquista do Oeste, o interesse norte-americano se voltaria às demais regiões (Américas Central, do Sul e Caribe), seguindo os princípios do DESTINO MANIFESTO, que tinha bases divinas e determinava que a raça anglo-saxã deveria dominar o mundo. É importante destacar que a DOUTRINA MONROE dizia “A AMÉRICA PARA OS AMERICANOS”, criticando o imperialismo europeu na região. Mas, na prática, a doutrina era certeira: “A AMÉRICA PARA OS NORTE-AMERICANOS”, ou seja, o papel de