Estados Unidos Processo de Independência
Processo de Independência
No século XVIII, processos de crise das monarquias absolutistas sinalizam o fim do Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas iniciam a criação de uma nova forma de poder.
De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender os ideais iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica ocorreu no território, hoje, estadunidense. Sob posse da coroa britânica, parte do território norte americano foi dividido nas Treze Colônias, as quais pagavam taxas e impostos à metrópole, que usava o território para obter lucros e recursos naturais. Apesar de a Inglaterra explorar parte das colônias, elas tinham certa liberdade, que lhes foram concedidas pela “negligência salutar”, o que lhes ajudou a desenvolver sua própria forma política, econômica e cultural.
Porém, no século XVIII, ocorreu a Guerra dos Sete Anos, a qual foi uma disputa por territórios norte americanos, africanos e asiáticos entre a França e a Inglaterra, e apesar de os ingleses terem vencido, os cofres públicos foram esvaziados devido aos gastos com armamento, e para recobrar os prejuízos causados, a coroa aumentou os impostos dos colonos do norte das Treze Colônias, o que causou grande descontentamento.
Além do aumento dos impostos, a coroa também impôs leis sobre as colônias, dentre elas a Lei do Açúcar (1764) que obrigava os colonos a pagar taxas adicionais à carregamentos de açúcar não pertencentes às colônias britânicas, a Lei do Selo (1765) que exigia a compra de um selo proveniente da Inglaterra em todos os documentos que circulassem pelo território, e a Lei do Chá (1773) que deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa. Essas leis comprometiam a autonomia econômica dos colonos, o que os deixou inconformados, e para protestar contra as leis da