Estado e sociedade contemporanea gomah
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TRABALHO DE ESTADO E SOCIEDADE CONTEPORÂNEA1. Como o autor conceitua/ define a exclusão?
O autor começa a caracterizar a exclusão correlacionando-a com vários componentes chave, dentre os quais se destacam:
a) A exclusão como fenômeno estrutural
Para Goma, a exclusão em um contexto de crescente heterogeneidade, não implica somente a reprodução mais ou menos ampliada das desigualdades verticais no modelo industrial. No contexto proposto no texto do Gomà, a discussão conceitual da exclusão social passa a constituir uma nova dimensão, com dois eixos estruturadores, sendo o da integração e o outro da exclusão. Além da sociedade de conhecimento que alterou a constituição histórica inicial, acrescentou-se a crescente heterogeneidade que implicou no surgimento de um novo sociograma de grupos considerados excluídos.
b) A exclusão como fenômeno relativo e inscrito em atos e decisões de agentes
Este componente está associado a certas decisões de agentes, das quais podem originar-se processos de exclusão. Neste caso a estrutura e a agência se combinaram nas raízes da exclusão, de forma especifica, em lugares e tempos concretos. Alguns exemplos citados pelo autor: negar o acesso ao crédito; permitir a exploração de um trabalho mal remunerado, que envolve não apenas o acesso à renda, mas também identidade e dignidade social; discriminar o acesso à habitação, abandonar alguém a solidão, dentre outras formas.
c) A exclusão como fenômeno dinâmico
O autor defende que a exclusão não afeta somente grupos pré-determinados concretos, muito pelo contrário, afetam de forma variável a pessoas e grupos, a partir das modificações causadas por dinâmicas de marginalização à função de vulnerabilidade destes grupos. Este conceito está associado à distribuição de riscos sociais: risco de ruptura familiar, ou seja, o enfraquecimento dos laços familiares; risco da desqualificação tecnologia, num contexto de acelerada transformação; o risco de instabilidade e má