Estaca Ômega
No fim de 1993, o professor Van Impe desenvolveu pesquisas em estaca Atlas, com o intuito de aperfeiçoar a taxa de penetrabilidade, a energia utilizada e um melhor controle do deslocamento de solo durante de solo durante a execução das estacas. Para tanto, alterou-se o formato da ponta (cabeça) da estaca, criando aberturas de poucos centímetros no flange da hélice Atlas surgindo assim os princípios tecnológicos e o formato hélice parafuso da ponta da estaca ômega.
As estacas ômega foram introduzidas no mercado europeu no ano de 1995, chegando ao Brasil em 1997. Acredita-se que, devido às suas características, seu uso deva, provavelmente, disseminar-se pelo país tornando-se bastante popular.
DEFINIÇÃO:
As estacas ômega são recentes no mercado, sendo consideradas estacas de última geração. Considerada uma screw piles (estaca aparafusada), isto é, estaca em que a perfuração é feira por um trado de forma cônica que perfura o solo como um parafuso, com deslocamento lateral de solo.
METODOLOGIA EXECUTIVA
A ponta da hélice consiste de um longo parafuso de aço de diâmetro incrementado descontinuamente no topo, com variados graus de inclinação par cada diâmetro diferente.
A forma do parafuso foi desenvolvida de tal maneira que o volume de solo transportado entre as pás da hélice ômega pode ser armazenado em cada nível para as diferentes seções da hélice parafuso. O solo é deslocado até atingir o nível do diâmetro nominal, sendo compactado à lateral do furo.
Todo material que, eventualmente, desmorona do furo da estaca sobre a parte superior do parafuso, é transportado pelas pás superiores em sentido à ponta, sendo posteriormente, compactado lateralmente até atingir o diâmetro nominal.
A combinação do passo e diâmetro crescente na ponta do parafuso, associados à forma da parte superior do parafuso, garante melhor deslocamento lateral de solo e maior penetrabilidade à hélice parafuso da ômega, sem qualquer parcela de solo transportado.
A execução