Esquizofrenia
A primeira categorização tinha o nome de "demência precoce" e foi nomeado por Emil Kraepelin, só em 1911, quando Eugne Bleuler fez uma nova leitura com ênfase na desorganização mental envolvida no processo psicótico é que o termo esquizofrenia passou a ser utilizado, onde esquizo significa mente e frenia dividida. A esquizofrenia é uma doença mental caracterizada por sintomas psicóticos que envolvem uma série de disfunções tais como pensamento, percepção, linguagem e comunicação, monitoramento comportamental, emocional e afetivo, capacidade hedônica, volição, impulso e cognitivas. Seus principais sintomas podem ser divididos em positivos e negativos. Os sintomas positivos são distorções de funções normais e incluem delírios, alucinações, discurso desorganizado e comportamento amplamente desorganizado ou catatônico. Os sintomas negativos são perdas de suas funções normais e incluem restrições na amplitude e intensidade da expressão emocional, na fluência e produtividade do pensamento e na iniciação de comportamentos dirigidos a um objeto, além destes podem apresentar prejuízos na atenção, na memória, em funções executivas e sintomas depressivos e ansiosos. Acredita-se que a doença está presente em cerca de 2 milhões de pessoas apenas no Brasil. Seus sintomas tendem a iniciar geralmente na adolescência e no inicio da fase adulta, sendo que raramente ocorre em crianças e idosos. Existem, hoje, quatro modos mais utilizados de tratar de um paciente que sofre desta patologia, sendo eles:
- Medicações - Os antipsicóticos são os medicamentos indicados no tratamento da esquizofrenia e representaram um grande avanço no tratamento da doença, com redução das internações psiquiátricas e melhor integração dos pacientes à sociedade;
- Reabilitação - Os medicamentos tratam os principais sintomas da esquizofrenia, mas alguns sintomas relacionados mais diretamente ao funcionamento social da pessoa, como os sintomas negativos e cognitivos, requerem