Esquizofrenia
Já na antiguidade foram relatados casos psicóticos que atingiam adultos jovens e levavam, ao longo do tempo, a um declínio global das funções psíquicas. A partir da década de 1970, os sintomas da esquizofrenia passam a ser divididos em dimensões psicopatológicas. Tais dimensões estão presentes nos principais critérios diagnósticos que definem a esquizofrenia como os da Classificação Internacional das Doenças, 10ª edição da Organização Mundial de Saúde (CID10) (1993), e da classificação de Transtornos Mentais da American Psychiatric Diagnostic and Statisticial Manual of Mental Disorders - Text Revised -, DSM-IV-TR (American Psychiatric Association, 2002).
Os sintomas da esquizofrenia podem ser classificados em algumas dimensões em que seus respectivos sintomas se agrupam em clusters (Alves et al., 2005). São elas: dimensão psicótica, delírios e alucinações; dimensão de desorganização, quanto à organização, o pensamento, o afeto inapropriado e os transtornos de atenção; dimensão negativa, diminuição de funções normais da vida psíquica com o achatamento e embotamento afetivo e déficit volitivo. Dimensões de ansiedade e depressão cognitiva: depressão, ansiedade, perda na capacidade de insight e de abstração conceitual, levando a uma concretude do pensamento. 2. DESENVOLVIMENTO A incidência de esquizofrenia na população geral ao longo da vida varia de 0,5 a 1%, sendo que o pico de aparecimento dos primeiros sintomas ocorrem para homens