esquizofrenia
O termo esquizofrenia vem do grego, esquizo, fenda; phren, mente (antigamente se pensava que a mente ficava alojada no diafragma, phren). Portanto, quer dizer “mente fendida”.
É considerada pela psicopatologia como um tipo de sofrimento psíquico grave, caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade, onde o doente perde o contato com a realidade, e vive num mundo imaginário que para si próprio criou;
A esquizofrenia ocorre em todas as culturas, mesmo aquelas que ficam alienadas do estresse da civilização industrializada e parece que tem atormentado a humanidade por pelo menos 200 anos. O transtorno afeta cerca de 1% da população e incide igualmente em homens e mulheres. Cobra altos preços tanto do indivíduo quando da sua família e comunidade. As pessoas portadoras devem procurar ajuda psiquiátrica e medica frequentemente e estudos internacionais revelam que até 3% do orçamento de saúde publica do país pode ser atribuído ao tratamento da esquizofrenia.
O transtorno geralmente começa no final da adolescência ou no inicio da idade adulta, logo quando um indivíduo esta iniciando uma carreira e construindo uma família.
Infelizmente, a esquizofrenia é um dos transtornos mais estigmatizados e os indivíduos com este transtorno e suas famílias frequentemente tem de carregar uma “grande vergonha”.
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA:
A doença evolui por surtos, isto é, existem períodos de exarcebação dos sintomas mórbidos e existem períodos de acalmia. Porém, mesmo remitido o surto agudo, no período intervalar o paciente continua apresentando desordens mentais, que se chamam “defeito esquizofrênico”, caracterizado por embotamento afetivo, ensimesmamento, falta de auto e heterocritica, distúrbios do pensamento, etc. que podem manifestar-se isoladamente ou em conjunto.
As pessoas com esquizofrenia