Excelência na Administração
A administração pública municipal obtém o grau de excelência, quando resolve com presteza os problemas – a maior parte deles de fácil solução – que surgem no dia-a-dia. Nesse contexto há de ter presente que, quando o prefeito constrói um conjunto habitacional, está fazendo política; quando restaura ou recupera um bem público danificado, pratica administração. No conjunto: política e administração hão de harmonizar-se e apresentar os resultados que todos esperam.
O município, pessoa jurídica de direito público interno, consoante dispõe sua Lei Orgânica, é administrado pelo prefeito com o auxílio dos secretários. Assim, o contribuinte pode recorrer diretamente ao prefeito ou a quaisquer dos seus secretários, para solução de quaisquer problemas. Caso prefira, poderá pedir o concurso de um Vereador.
O cidadão precisando pedir ou reclamar um serviço, vai a procura do administrador e não do político. É o toma lá (o imposto) e o dê-me cá (o serviço). Nessa prestação obrigatória da administração, não há palanques e tampouco discursos.
O contribuinte que reclama uma providência ou quer denunciar um problema, há de ter livre e imediato acesso ao prefeito ou a seu secretário ligado a área do problema. Isto é exercício da democracia!
O prefeito é o mandatário que o povo elegeu; e os secretários são os prepostos do prefeito que os nomeou. Todos são remunerados pelo exercício da função. Nenhum deles pode, em qualquer circunstância, esquivar-se das suas obrigações de ofício, mesmo que o pedido contrarie seu foro íntimo orientado pela política partidária que professa, com juras de eterna fidelidade.
Quase todos os problemas, para solução, demandam o mínimo de recursos; cobram apenas o trabalho dos funcionários que as secretarias já possuem a seu serviço. Então por que se avolumam as reclamações? Ruas sujas; buracos na pavimentação; falta de calçadas ou que não atendam as especificações, pondo em risco as