Esquizofrenia
Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a percepção delirante, ideias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.
ESQUIZOFRENIA
Em primeiro lugar, os avanços nas técnicas de imagens cerebrais, especialmente a imagem por ressonância magnética e o aprimoramento das técnicas neuropatológicas, focalizaram grande interesse sobre o sistema límbico, como uma área central para a fisiopatologia da esquizofrenia. As áreas particulares de interesse no cérebro são a amígdala, hipocampo e giro para – hipocampal. O foco sobre essas regiões cerebrais não tira o interesse de outras áreas cerebrais, mas gera cada vez mais hipóteses a serem testadas, à medida que se expande a base de conhecimentos relativa à esquizofrenia. Em segundo lugar, após a introdução da clozapina, um antipsicótico atípico com efeitos neurológicos mínimos, ocorreu pesquisas significativas envolvendo outras drogas antipsicóticas atípicas, particularmente a risperidona e a remoxiprida. Essas e outras drogas atípicas que serão introduzidas na segunda metade desta década talvez sejam mais efetivas na redução dos sintomas negativos da esquizofrenia e poderiam estar associados com uma baixa incidência de efeitos neurológicos adversos. Em terceiro lugar, à medida que se aprimoram os tratamentos farmacológicos e uma base biológica sólida para a esquizofrenia é amplamente reconhecida, há um aumento no interesse pelos fatores psicossociais que afetam a esquizofrenia, incluindo aqueles que podem afetar o início, a recaída e