Esquizofrenia
Nos dias atuais a psicologia ainda encontra muitas barreiras para se consolidar como ciência e quebrar estigmas sociais massificados pela dissociação de conceitos científicos popularizados que abstraem a essência de seu carácter.
Talvez se considerarmos a psicologia como uma ciência nova se comparada às outras, vez que, historicamente temos milênios de estudo e convivência além de rebeldia em entender tudo que se faz novo e anseia na massa popular por mudanças de pensamento e crenças.
O presente trabalho traz à luz a esquizofrenia como alvo de discussão com relação ao seu conceito e compreensão social.
Para isso vejamos o conceito de Psicopatologia Campbell (1996):
“a psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental, suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação”.
Em relação aos limites da psicopatologia fazendo referência ao homem na sua totalidade, estes consistem precisamente em que nunca se pode reduzir inteiramente o ser humano a conceitos psicopatológicos.
Obviamente em se tratando de saúde mental, não é exclusivo, complexo e amplo o entendimento da esquizofrenia reduzido a esta em questão de preconceito e entendimento, mas sim nas demais doutrinas que se fazem e inter-relacionam com a psicologia e a própria patologia.
A ESQUIZOFRENIA
A Esquizofrenia é o mais comum e o mais importante transtorno do grupo onde se encontram o transporto esquizotípico, os transtornos delirantes persistentes e um grupo maior de transtornos psicóticos agudos transitórios, e os transtornos equizoafetivos ainda que de natureza controversa.
Segundo o CID 10, os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. No geral é perceptível uma consciência clara e concisa juntamente com a capacidade intelectual, sendo que, no entanto, alguns déficits