esquistossomose
Causada por platelmintos da classe “Trematoda”, a esquistossomose no Brasil é ocasionada pelo Schistosoma Mansoni. Este tem a espécie humana como hospedeiro definitivo e caramujos de água doce do gênero Biomphalaria, como hospedeiro intermediário.
A transmissão deste se dá por pessoas contaminadas que ao liberar ovos do parasita em suas fezes e urina em ambientes de água doce, as larvas (denominadas miracídios) continuam seus ciclos de vida e alojam-se em caramujos. As larvas(denominadas cercarias) se desenvolvem e são liberadas na água e em contato com a pele ou mucosa, penetram no organismo e podem causar inflamação, vermelhidão e coceira na região afetada.
Com aproximadamente cinco semanas após o contato com a larva os sintomas começam a se manifestar. Na fase mais comum, pode apresentar manifestações clínicas, como coceira e dermatites, febre, tosse, diarreia, vômitos e inapetência. Já na fase crônica, geralmente assintomática, a doença pode evoluir para um quadro mais grave como hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço), hemorragias provocada por rompimento de veias do esôfago, e ascite (barriga d’água_ abdômen fica dilatado).
O diagnóstico é realizado através da coleta de fezes, onde se verifica a presença de ovos do verme ou por biópsia da mucosa do final do intestino. O tratamento se dá com medicamentos que combatem o mesmo.
A precaução, portanto consiste na identificação e tratamento das pessoas infectadas, saneamento básico, erradicação do hospedeiro intermediário e informação à população de risco. Além do mais é formidável evitar contato com água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas ao entrar em contato com água suspeita de estar contagiada.