Esquistossomose RESUMO COMPLETO
ESQUISTOSSOMOSE
Resumo completo do livro + anexos de artigos de revisão – maio/15
Ana Luisa Dantas, Camila Moraes, Marcella Castro, Marina Coutinho, Nathália Azevedo, Rafaela Clemens
1. INTRODUÇÃO
A esquistossomose é considerada como um grave problema de saúde pública no país e no mundo. Há diversas áreas no Brasil que são endêmicas para a doença, constituindo uma importante causa de morbidade e mortalidade da população. Sua patogênese é dependente de um helminto e um hospedeiro. Estima-se que há aproximadamente 200 milhões de pessoas infectadas no mundo, sendo o Brasil o país mais infectado. Ela é conhecida vulgarmente como “Xistose”, “barriga-d’água” ou “mal do caramujo”.
2. HISTÓRICO
Tudo começou lá na Antiguidade, no Egito, e foi comprovada em algumas múmias do
Egito, nas quais ovos desses vermes parasitas foram encontrados.
Em 1852, um bacteriologista alemão e professor da Escola de Medicina do Cairo,
Theodor Bilharz, descreveu um parasito intravascular durante uma necropsia de um rapaz, dando o nome de Distomum haematobium. Posteriormente, Weinland, em 1858, denominou o gênero deste helminto de Schistosoma, uma vez que o macho apresenta o corpo fundido.
Em 1907, Sambon denominou a espécie de Schistosoma mansoni. Enquanto isso, aqui no Brasil, mais especificamente na Bahia, Manuel Augusto Pirajá da Silva, médico e professor, estudou os ovos do parasita eliminados por um doente em Salvador e denominou a espécie Schistosoma americanum. Na época, houveram discussões acerca do nome e o que permaneceu no final foi o Schistosoma mansoni. Em 1912, Pirajá publicou um trabalho descrevendo a cercaria da esquistossomose.
Com isso, os dados históricos apontam que, possivelmente, o Schistosoma chegou às
Américas durante o tráfico de escravos.
3. CLASSIFICAÇÃO
A esquistossomose é uma infecção produzida por cinco tipos de espécies, que incluem:
Schistosoma mansoni (África e América do Sul);
Schistosoma haematobium (Egito);