Espécies marinhas ameaçadas de extinção
Bianca Ferreira da Silva
A conservação das espécies é uma das preocupações ambientais mais atuais existentes. Os riscos à biodiversidade são grandes e variados. Muitas espécies, hoje, estão ameaçadas de extinção. Diversos órgãos e entidades costumam listar as espécies de diferentes regiões, que estão sob algum critério de ameaça. Saber que espécies estão ameaçadas permite estabelecer planos de manejo e recuperação de tais espécies. A Instrução Normativa Nº 5, de 21 de maio de 2004, do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, reconhece dentre invertebrados aquáticos e peixes, espécies ameaçadas de extinção e espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação. No artigo 2º, esclarece-se que entende-se por espécies: I - ameaçadas de extinção: aquelas com alto risco de desaparecimento na natureza em futuro próximo, assim reconhecidas pelo Ministério do Meio Ambiente; II - sobreexplotadas: aquelas cuja condição de captura de uma ou todas as classes de idade em uma população são tão elevadas que reduz a biomassa, o potencial de desova e as capturas no futuro, a níveis inferiores aos de segurança; III - ameaçadas de sobreexplotação: aquelas cujo nível de explotação encontra-se próximo ao de sobreexplotação.
A IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza – é uma organização ambiental mundial e avalia o nível de ameaças sofridas por espécies de todo o planeta. Reconhecida internacionalmente, a IUCN desempenha um papel cada vez mais proeminente na condução das atividades de conservação. Os critérios de ameaça estabelcidos pela IUCN são os listados na tabela abaixo:
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A Instrução Normativa Nº 5, de 21 de maio de 2004 lista 193 espécies de peixes, dentre as quais, somente 24% aparecem na Red List, a base de dados da IUCN. Dos 24% listados pela IUCN estão distribuídos nas categorias de