Esporulação de fungos
8 de dezembro de 2011
ESPORULAÇÃO DE FUNGOS
INTRODUÇÃO
Os fungos não são plantas. Embora, tenham sido assim considerados, durante muito tempo. Estes formam o reino dos fungos.
Os fungos constituem um grupo de organismos muito importante, diversificado e curioso. Conhecem-se mais de 60 000 espécies, a maioria das quais são terrestres.
São seres eucariontes que podem ser unicelulares, como por exemplo, as leveduras, mas a maioria é multicelular. Os fungos multicelulares são constituídos por uma rede de filamentos ramificados chamados hifas. As hifas iniciam-se como formações tubulares, a partir de esporos, ramificando-se, repetidamente, constituindo uma rede mais ou menos densa de filamentos que formam um micélio. Este, por sua vez, tem um aspeto filamentoso que lhe confere uma grande superfície, através da qual se realiza a absorção de nutrientes.
Muitas vezes as células dos fungos possuem uma parede celular e essa parede tem composição química diferente da constituição da parede celular das plantas. A parede celular dos fungos, quando existe, é formada por quitina, um polissacarídeo que se encontra também nas carapaças de muitos animais, como por exemplo, nos insetos.
Ao contrário das plantas, os seres deste reino não possuem pigmentos fotossintéticos nem cloroplastos, logo, são seres que obtêm a fonte de carbono a partir de matéria orgânica.
Os fungos apresentam reprodução assexuada e sexuada. Esta forma de reprodução dos fungos ocorre através de fenómenos mitóticos de fragmentação do micélio, gemulação em fungos unicelulares (como as leveduras), ou esporulação, o método mais frequente em fungos multicelulares.
A esporulação implica a existência de estruturas especializadas na produção de esporos, formadas por hifas, mais ou menos compactadas e separadas por septos do restante micélio, esporangióforos ou